segunda-feira, 22 de outubro de 2018

A fala do filho é irmã da idiotice do pai, o chefe dessa nova máfia italiana em solo pátrio.















 Láurence Raulino(*)
A arrogância do Eduardo Bolsonaro sobre "fechar o Supremo", com um cabo e um soldado, conforme todas as mídias estão registrando não esconde a ingenuidade por trás de sua estupidez, por óbvio.

Fechar o Supremo é algo que nem ele nem o pai fariam, nem com todos os soldados e generais das três forças armadas, mesmo que com elas tomassem de assalto o belo prédio da Praça dos Três Poderes e prendessem todos os ministros lá dentro ou os pussessem no camburão para levá-los presos rumo ao "Forte Apache", caso o louco, eleito ou não esteja amanhã à frente de um golpe contra a ordem democrática. 

Esse desatino ingênuo, embora estupido e idiota como a arrogância dessa família mafiosa de imigrantes italianos, não teria sustentação, acaso exitosa, pois logo seria esmagado pela força da razão e da moralidade, que às vezes parecem frágeis e tolerantes, mas quando a história lhes impõe uma reação justa e implacável, ambas enfrentam e destroem qualquer um que se anteponha a ambas, e a derrota de Hitler é a prova viva do que se afirma aqui. 

Porém, não chegaríamos aos milhões de mortos da Segunda Mundial para derrotarmos o desatino ingênuo e ao mesmo tempo estúpido e arrogante do filho desse salvador da pátria que nada mais é que um vagabundo à frente de uma família mafiosa de imigrantes italianos, que abusa da paciência brasileira com uma suposta defesa da moralidade acolhida pelo desespero e a boa-fé de um povo desorientado, depois de uma grande desilusão cívica.

O herdeiro do farsante de salvador da pátria, em sua ingenuidade e estupidez não sabe que o Supremo, com todas as suas debilidades e contradições ainda é o símbolo máximo do direito em nosso país, que tem efetividade no dia a dia, além de no deslinde das grandes questões nacionais.

A origem estrangeira dessa família mafiosa não conhece a nossa história, por isso ignora a força daquela Corte, apesar de todas as suas debilidades e contradições. 

Se duvidar, experimenta!

(*) - advogado, blogueiro e escritor, autor de ensaios políticos e ficcionais, com oito obras publicadas nas duas áreas - ensaios e ficção.