quinta-feira, 26 de maio de 2011

Não sejamos preconceituosos, mas vamos defender a família.

Não sejamos preconceituosos, mas vamos defender a família.

por Adna Figueiredo Lima, terça, 24 de maio de 2011 às 06:59
Carta Aberta ao Excelentíssimo Senhor Deputado Jean Willys.

Caro Deputado Jean Willys, ontem 20/05, vi a reprise de sua entrevista no Programa da Marília Gabriela, no canal GNT. Fiquei surpreso com algumas considerações feitas pelo senhor e a completa falta de informação e de respeito com as instituições religiosas. Vale ressaltar que não usarei o termo “homoafetivo”, que os movimentos GBLT tentam vender pela imprensa, porque entendo que esta é uma forma de amenizar o relacionamento entre os homossexuais, usarei o termo homossexual sem preconceito. Teria o homossexual apenas afeto, e nós heterossexuais sexo, como bem já colocou o colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo.

Bem, V. Exª disse não compreender o posicionamento da CNBB, enquanto representante da Igreja, quanto ao não apoio a união homossexual, já que esta sempre se colocou a frente de lutas como racismo, defesa da terra, dos indígenas e etc. Ora Excelentíssimo deputado, não poderia nunca a Igreja defender uma coisa que é proibida pela própria Palavra de Deus que diz “Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação.” (Levíticos 18,22). Claro que a troca imediata não se deitara com uma mulher. Como se ela fosse um homem, também é válido. Como poderia V. Exª esperar outro tipo de posicionamento da Igreja?

Espanta-me ainda mais, quando o senhor afirma ter pertencido a pastorais e movimentos da Igreja em sua adolescência, e me pergunto onde erramos, nós Cristãos com quem conviveu que não conseguiram passar esta mensagem ao senhor deputado? Onde erramos enquanto exemplo para que o senhor aprendesse que amamos o pecador, mas nunca o pecado?

Caro Deputado Jean Willys, nós Igreja, sim porque caso também não tenha aprendido quando conviveu dentro da Igreja, NÓS SOMOS A IGREJA, a Igreja é feita pelos religiosos e também por nós leigos, somos contra toda e qualquer agressão seja ela contra homens, mulheres, crianças, negros, brancos, orientais, índios, ou homossexuais. A violência é condenada desde os primórdios da Igreja e vai ser sempre combatida. Por que ao invés de criar leis contra a homofobia, não revemos nosso Código Penal tão falho e cheio de remendos? Onde toda e qualquer ato de violência seria punido de forma exemplar, sejam contra homens, mulheres, crianças, homossexuais, negros, brancos, índios, orientais, etc.

Contudo não podemos aceitar a equiparação, a igualdade, que o STF tentou impor de família. O dicionário diz que a família é pai, mãe e filhos. A Constituição Federal, que o senhor jurou defender no dia da sua posse, afirma que para a segurança do Estado será considerado família homem, mulher e filhos. Por que segurança do Estado? Porque só com a união entre home e mulher, poderá gerar nova vida e isso garantirá a perpetuação das pessoas no Estado Brasileiro. Primitivo, não deputado? Mas assim é a vida, primitiva, se houver a propaganda de incentivo a união homossexual, que tantos os movimentos GLBT tentam e o Ministério da Educação através da Cartilha Anti-Gay (ou seja lá o nome que derem) tentam nos empurrar goela baixo, dentre em breve não haverá mais pessoas, porque caso o senhor não saiba não existe a possibilidade de gerar vida entre os casais homossexuais, a não ser que um par de homens doe espermatozóide a um par de mulheres para que estas doem os óvulos e ainda utilizem o ventre de uma destas mulheres, ou pior “aluguem uma barriga”, nossa mas que bagunça seria criada, para satisfazer o prazer de algumas poucas pessoas. A interpretação do STF é que a CF diz homem e mulher, poderia ser considerado família homem com homem e mulher com mulher. Desculpe mas por mais que queiram garantir direitos aos homossexuais, essa tentativa de igualar é uma violação da constituição, uma violação do significado milenar da palavra e acima de tudo uma violação das leis de Deus. Afinal Deus fez homem e mulher para constituir uma família, ora se fosse para ser ao contrário teria criado Eva e Ada ou Adão e Ivo.

Respeito senhor deputado as suas opções e convicções, contudo espero que o senhor também tenha respeito por nós que não cedemos aos prazeres da carne e lutamos com as armas do espírito contra o pecado e as abominações para sermos famílias normais. Sim Excelentíssimo deputado, NORMAIS. Porque por mais que digam ao contrário nós seguimos a lei natural da vida, daí vem o normal, nada de diferente. Sei que o senhor irá citar estudos de psicólogos sobre a homossexualidade, mas sinceramente nenhum deles tem um embasamento científico, são apenas pequenas suposições, e além de tudo muitos destes estudos são feitos por Freudianos, que convenhamos via sexo até no ato de dar um beijo na face do pai ou da mãe para pedir a benção ou desejar bom dia. Talvez o senhor não saiba, mas até na Bíblia cita estes beijos, como ósculo santo, porém, por mais estranho possa parecer, tudo em nossas vidas tem alguma referência com a Palavra que Deus deixou para nós.

Outro fato interessante é que vocês homossexuais, e o incluo porque o senhor já se declarou homossexual defensor de seus direitos, desconhecem é que a legislação brasileira sempre lhes garantiu direitos que vocês até hoje pleiteiam. É de livre associação, a união de pessoas para constituir empresas, compra de bens, ou qualquer outra prática associativa para defender seus bens. Agora se isso já é permitido o que mais querem os homossexuais? Não consigo compreender essas argumentações, quer sim o status quo, isso Excelentíssimo deputado não poderá acontecer, como já expliquei acima, homem com homem e mulher com mulher nunca será família. Esses modernismos nada mais são que deturpações do homem que busca a felicidade em coisas, em prazeres, em coisas tangíveis, palpáveis. Nós, no entanto temos nossa felicidade em ser, não estão em coisas, mas no AMOR. No amor de Deus por nós e no nosso amor ao próximo, a ajudar e servir o nosso irmão, em poder ser o melhor marido para nossa esposa e vice-versa. Em ser o melhor pai para nossos filhos, e melhores filhos para nossos pais. Não queremos mudar o mundo para que sejamos felizes.

Senhor Deputado, reflita quais são as suas lutas e ao invés de pensar no mínimo, pense grande. Lute contra o roubo generalizado em nossa política, na violência contra nossas mulheres e crianças, lutemos contra a falta de educação de qualidade para nossas crianças, pela falta de oportunidades para os pais de família e nossos jovens recém formados. Lutemos por um país justo, como o senhor mesmo disse na entrevista, um país plural, então não deveria pensar em questões tão pequenas, quando outras tão urgentes e necessárias precisam ser colocadas em prática. E mais uma vez muitas das reivindicações já estão em pleno funcionamento.

Com meu mais respeitoso agradecimento pela atenção.

(Obs.1: Texto de autoria de ADNA FIGUEIREDO LIMA, destacado no Programa televisivo da MARÍLIA GABRIELA, durante entrevista com o destinatário da missiva, e divulgado em outros veículos de comunicação;
Obs.2: Publicação autorizada pela autora.)  

Nenhum comentário:

Postar um comentário