segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sou ateu, porém defendo a fé, que leva à guerra, mas também à paz

Sou ateu, mas não faço apologia do ateísmo; apenas em razão - e que razão! -do risco de convencer...
Convencida, a pessoa logo, ou aos poucos ficará vazia, perigosamente vazia, para si e para os outros.
Se dominada pelo desespero, a pessoa descrente, quando não perde a vida - antes, óbvio -, poderá matar um ou mais...
Eis uma razão, dentre outras, para eu defender a fé, arma da paz, contra a desordem, o caos...
Com a desordem e o caos vem a barbárie - a síntese de ambos, em seu extremo -, mundo no qual é impossível a liberdade.
Sem liberdade ainda poderá restar o amor, irmão do pavor, que pode matar o primeiro, como Caim fez com Abel, na mitologia bíblica.
Assim, embora ateu defendo a fé, que não poucas vezes leva à guerra, mas também à paz. E sem paz, como demonstrou Hobbes, não há liberdade, condição humana, igualmente à capacidade de amar.

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