terça-feira, 24 de maio de 2011

O amor e o fracasso do projeto cristão

Segundo a Bíblia, Jesus Cristo falou: "Amai ao próximo como a ti mesmo!"
A sentença cristã é válida, desde que o próximo, ou a próxima seja alguém realmente próximo a nós, do contrário a o amor não terá força bastante para sair dos nossos corações, quanto mais para alcançar aquele ou aquela que seja um próximo distante, não apenas fisicamente, mas em especial se for alguém que esteja

fora do círculo de nossas relações - familiares, de amizade, etc.
Por que digo isto? Simplesmenmte porque entendo não ser possível alguém sair distribuindo amor por aí como fazia e queria para todos o próprio Jesus Cristo. Sim, somos capazes de amar as nossas mulheres; os nossos filhos; pais; irmãos e amigos, mas dificilmente poderemos amar alguém fora dos nossos círculos familiares; de amizade, etc. O amor é algo muito precioso e restrito para poder ser distribuído a granel, como fazia - e pretendia que todos o seguissem -, o próprio "Filho de Deus". 
Alí é onde tem origem o fracasso - anunciado acima, no título - do projeto cristão, pois o mundo nunca viveu dentro daquilo que Jesus Cristo teria pregado; nunca melhorou, desde a sua "vinda", como filho de Deus na Terra.  
Se o mandamento cristão, ao invés de ordenar o amor houvesse dito "Respeitá-vos, uns aos outros...", talvez a paz pretendida e buscada, não apenas pelo cristianismo, mas também por outras religiões, tivesse sido alcançada, pela ética, com toda a sua imensa força, desde que amplamente ensinada, como a religião.
Sim, a ética, aliada ao direito penal, como a arte e outros meios do processo civilizatórios são, talvez, meios possíveis para o alcance da paz, principalmente nas escalas social; nacional; planetária...

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