quarta-feira, 27 de julho de 2011

Investimento estrangeiro no Brasil bate recorde. Imaginem se o Estado brasileiro não trabalhasse contra o Brasil...


Matéria publicada hoje no jornal "O Estado de São Paulo" traz a informação de que a "...entrada de investimentos estrangeiros diretos - voltados para o setor produtivo - atingiu no primeiro semestre a marca recorde de US$ 32,5 bilhões, a mais alta desde o início da série histórica do Banco Central (BC), em 1947. Em seis meses, a entrada de recursos superou o volume de ingressos anuais de toda a série, com exceção de quatro anos, e cobriu, com folga, o déficit das contas externas brasileiras."

Para avaliação desses dados, não faltam analistas, palpiteiros..., de todas as origens e vocações, exaltando ou condenando a conjuntura econômica, quando não indiferentes, mas a verdade é que, por força de fatores externos - e essa é talvez a mais forte - ou não, o Brasil vive momento similar à experiência de 1947 - como registrado na mesma matéria do "Estadão" -, ano seguinte ao da "restauração democrática" ocorrida em 1946, quando se pôs fim, "efetivo", ao 15 anos da "Ditadura Vargas", ou, ainda ao triste ano de 1971, há exatos 40 anos, quando vivíamos em plena ditadura militar, e no ápice dos "anos de chumbo", sob a "batuta" do general Médice, o então plantonista da Presidência, responsável pela maior repressão vivida em nossa história republicana no século XX - os meus 13/14 anos, no Colégio Diocesano da então pequena Teresina não me deixam esquecê-la -, mas também pelo nosso maior índice de crescimento econômico de todos os tempos - 11,6% -, festejado aqui e lá fora, ao ponto de quase "legitimar" a ditadura.

Agora imaginem se ao invés dessa quadrilha que domina as estruturas políticas do Estado brasileiro, e que por isso mesmo vive trabalhando contra o Brasil - ao contrário do que se propala, interna e externamente -, tivéssemos um outro Estado Democrático de Direito guiado pela transparência efetiva e verdadeiramente comprometido com o interesses nacionais, de mais Democracia e República. Os Estados Unidos, a China e outros "grandões" logo logo estariam tremendo nas bases, com o justificável receio de perda de mercado e outras perspectivas a lhes tomar o sono.

No entanto, para os virtuais concorrentes/desafiantes do Brasil, perda de sono, e muito menos a cogitação de possíveis pesadelos são hipóteses improváveis nas perspectivas dos mesmos, que aqui podem contar agora com novos aliados, à direita e à esquerda, a começar pelos jovens e velhos corruptos que a última pariu no poder, passando pelos extremistas e histéricos da "causa ambientalista", com as mais diversificadas alianças feitas dentro e fora do país, além daqueles velhos inimigos de sempre, incrustados na primeira.

Apesar de tudo e de todos, o Brasil segue o seu destino de nação democrática e vitoriosa na luta contra esses desafios menores, que somente buscam apequená-la e dificultar a sua presença no mundo, como historicamente aspira o seu povo.

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